Quem sou eu

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Nasci em 1980 e desde menina leio os poemas de minha mãe, Asor Vacholz (ela dizia que eles ganhavam vida com minha voz). Foi na adolescência(aos 15 anos) que descobri a grandeza de escrever o que eu sentia, pensava, sonhava e imaginava em forma de poesias. Escrevendo eu superei a minha conturbada adolescência, a minha solidão e meus momentos de tristezas. Parei de escrever aos 20 anos por falta de tempo, dividida entre faculdade,trabalho e casamento. Hoje já bacharelada em Administração e pós graduada em Controladoria parei de estudar e achei um tempinho para voltar a escrever. Conheci a poeta Milena Medeiros que me incentivou a publicar as poesias. Foi através dela que comecei a blogar. Agora estou aqui, fascinada, descobrindo este novo mundo que se descortina para mim. Sejam todos bem vindos, e se tiverem oportunidade visitem meu blog de artes http://livaarts.blogspot.com/

terça-feira, 14 de junho de 2011

Escravo do vício


Tudo começou com uma tragada aqui

Uma cheirada ali
Aí você se viciou
E a droga te levou
No início, tudo era alegria
Dos meus conselhos você ria
Mas sua diversão
Foi sua condenação
Você começou a roubar
Para seu vício sustentar
Era perigoso te deixar na civilização
Por isso, te levaram para a prisão
Lembra da primeira rebelião?
Você estava lá
A segunda então...
Melhor nem lembrar
Pois foi nesse fatídico dia
Que você perdeu a vida
Meu amigo,
Isso poderia não ter acontecido
Mas é tarde agora
Você já foi embora
Dói em mim
Mas foi melhor assim.




24/02/2000 Vania Vacholz

Publicado no Recanto das Letras em 19/01/2011
Código do texto: T2738796


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Comentários


26/01/2011 11:27 - Bom dia, aprecio muito seus escritos em geral. Abraços e muita luz e paz, fiz uma homenagem a ti e aos demais poetas, sob o título " AMOR DIVINO ", espero que goste.

19/01/2011 16:37 - OTAVIO JM
Todo o vício um dia torna-se dor!

19/01/2011 13:51 - Denis Correia
Olá. Um caso triste, mas que infelizmente faz parte do nosso cotidiano. Meus parabéns pelo belo relato. Boa tarde. ;D

19/01/2011 13:42 - Cristiano Luís Bolonha
Linda poetisa. Eis uma realidade que furta muitas vidas. Além de seifa-las, derstroi também a de quem por estas pessoas tinham um afeto verdadeiro. Tenho certeza de que a passagem lhe foi necessártia para um novo recomeço. E a ti, com todo essa beleza ilustrada por esta fotografia e por suas palavras que indicam uma sensibilidade incrível, tenho certeza de que terás não só longa vida, mais, virtudes para muitas outras poder orientar. Luzes, linda poetisa.Comentar

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